Por que fazer coisas não escaláveis no início?
Felipe Junges
Analista de Aceleração da WOW
Sabemos bem que startups são empresas que possuem um modelo de negócios replicável e escalável. Entretanto, o caminho para o sucesso frequentemente exige táticas não convencionais. Por mais que possa parecer contra intuitivo, realizar ações não escaláveis, principalmente no início da jornada da startup, é extremamente relevante para o desenvolvimento e crescimento desta empresa. Inclusive, é comum vermos startups quebrarem por quererem escalar antes da hora. Com práticas não escaláveis e camadas de serviço, o fundador em estágio inicial consegue entender profundamente o mercado e ajustar a oferta de produtos ou serviços às reais necessidades dos seus clientes. Fazer coisas não escaláveis envolve atividades que não podem ser mantidas ou ampliadas conforme a empresa cresce. Aqui na WOW, frequentemente aconselhamos os fundadores a se envolverem pessoalmente nas vendas, oferecer suporte personalizado e realizar interações diretas com os primeiros clientes, por exemplo. Embora essas práticas possam parecer ineficientes, elas não só demonstram comprometimento em gerar resultados para esses clientes, mas também proporcionam insights valiosos e ajudam a moldar o produto de maneira que melhor atenda ao mercado. Ao longo deste artigo, explorarei exemplos práticos de ações não escaláveis, muitas vezes negligenciadas, mas que geram resultados importantes para a startup.
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